Hatebreed e Dirty Rotten Imbeciles
Sala Razzmatazz 2 - 13 de Junho, 2017
Texto e Fotos: Mauricio Melo & Snap Live Shots.
Muita gente se perguntou o porque de juntarem Hatebreed e D.R.I. numa mesma sala, numa mesma noite ou se a turnê era conjunta. Não, nada disso. Simplesmente a promotora HFMN tinha como disponibilidade de data, duas bandas, dois locais diferentes em sua agenda e uma possível divisão de publico. São da mesma escola? Claro que não, mais justo dizer algo como influencia e influenciados ou algo próximo a isso.
Também uma oportunidade de juntar dois publicos para que a velha guarda conhecesse o Hatebreed e a garotada tivesse uma idéia do que escutávamos há vinte ou trinta anos atras como é o caso de alguns.
A verdade é que o Dirty Rotten Imbeciles apresentou um setlist de luxo para seus fãs e acreditamos que sim, agradou a molecada porque a barraquinha de merchandise vendeu bonito. O quarteto dividiu o setlist em blocos de fase, ou seja, iniciou ao melhor estilo com “Who Am I?”, “I’d Rather Be Sleeping” e “Violent Pacification”, passaram a sua fase de cabelos longos e o disco Four of a Kind com “Slumlord”, “Dead in a Ditch”, “Manifest Destiny” e “Suit and Tie Guy”. Visitaram timidamente o disco Definition com “Acid Rain”, apresentaram o novo EP com “Against Me”, “Anonymity” e “As Seen on TV”, retornaram aos headbangers com um dos momentos mais celebrados da noite com “Thrashard”, “Beneath The Wheel” e “Abduction” antes de finalizaram com “I Don’t Need Society”, “Mad Man” e “Five Year Plan”. A banda saiu ovacionada, com um publico rendido e muitos se perguntavam se a banda consegue viver ou sobreviver da música. Pela inconstancia demonstrada dos últimos anos e por entrevistas que fiz recentemente, diria que não. Em alguma encruzilhada pegaram o caminho errado mas ainda há tempo para Kurt e seu inconfundível vocal e Spike e riffs que mais parecem impressões digitais, recuperarem o tempo perdido.
Máximo representante do hardcore da nova geração o Hatebreed passou por Barcelona para apresentar oficialmente seu ultimo trabalho, The Divinity of Purpose, abrindo o set com a mesma música que abrem o trabalho em estudio, “Put It To The Touch” e oferecendo em seguida o que o público quer com “Live For This”. Banda sólida como sempre, boa movimentação de palco, invejáveis riffs entre Wayne e Frank e publico entregue. “Proven”, “This is Now”, “Destroy Everything” e “I Will Be Head” ecoaram nos quatro cantos da sala, circle pits, foram formados com frequência mas para esse show o stage dive foi oficialmente vetado. Sem problemas, existem outras maneiras de se divertir e gritando nos refrões é uma delas.
Happy Birthday B.





















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