TRADUCTOR / TRANSLATE / TRADUÇÃO AUTOMATICA

MADBALL, IGNITE, H2O, ANAL HARD & KATRAN @ Sala Razzmatazz 2, Barcelona - 07/05/2017

MADBALL, IGNITE, H2O, ANAL HARD & KATRAN
Sala Razzmatazz 2, Barcelona
07/05/2017
Promotora: HFMN CREW
Texto e Fotos: Mauricio Melo & Snap Live Shots


Madball

Muito se falou desta data, antes, durante e acreditamos que continuaremos falando por algumas semanas.  Foi a primeira grande data do ano, aquela que quando anunciada foi considerada a data do ano mas na verdade foi só a ponta do iceberg considerando o que teremos por diante como por exemplo, Suicidal Tendencies com Ratos de Porão, Hatebreed com D.R.I. e Burning Heads tocando do outro lado da rua nada mais acabar o show anterior, o festival Barna N Roll, etc, etc. 

THE EXPLOITED, THE CASUALTIES, CODE RED & CLOWNS @ ESTRAPERLO CLUB DEL RITME, 13 de Abril de 2017

The Exploited (Feat. Jake Casualtie)
O tão prometido encontro entre The Casualties e The Exploited esteve ameaçado de não acontecer até o ultimo minuto, ou melhor, o acontecimento estava garantido mas uma parte do publico ameaçou não comparecer.  A questão é simples de entender, o eterno vocalista do The Explode, Wattie Buchan, teve (novamente) um ataque cardiaco dias antes da banda pisar em terras espanholas, a banda ainda questionou sua participação na turnê mas decidiu seguir sem Wattie.  É obvio que uma parte do publico, torceu o nariz, exigiu dinheiro de volta, xingou, se sentiu enganado e tudo mais. 

Mas, repassando toda a situação, o The Exploited é uma banda que aparece por aqui com certa frequência, posso garantir que em uma década em Barcelona já presenciei por pelo menos três vezes a visita dos escoceses, sem contar participações em festivais aqui e ali.  Perfeitamente entendível se a banda não tocasse na península por pelo menos uma década ou como o caso recente do Rancid que demorou 25 anos para tocar no Brasil e que para tal turnê seria um crime não comparecer com o time titular. 
 
Clowns
Vale lembrar também que o The Casualties estava na jogada e que a banda por si só já merece casa cheia.  Somando a tudo isso, Jake Casualty, guitarrista da banda novaiorquina ainda quebraria o galho segurando os vocais na maioria das musicas, alternando com membros do Code Red e Clowns.  Por aqui já vimos Napalm Death sem Barney, Terror sem Scott Vogel e muito mais em noite memoráveis e essa não foi diferente. 

Para abrir a noite tivemos o surpreendente show do Clowns, quinteto australiano que chegou sem muito alarde e que conquistou a galera, deram tudo e mais um pouco nos trinta minutos que estiveram no palco.  Defenderam e muito bem seus discos Bad Blood e I’m Not Right, difícil escolher o ponto alto.  Destaque para o vocalista que desceu do palco, incentivou circle pit, rolou no palco, saltou e ainda guardou voz para destruir um par de petardos com o The Exploited no final da noite. 

Na sequencia tivemos os alemães do Code Red, com uma apresentação muito mais técnica porém algo deslocado na noite já que se tratava de uma banda com um som muito mais metal.  Agradaram mas não empolgaram tanto quanto o Clowns. 
 
The Casualties
Se existe uma banda que dispensa comentarios no cenario punk, essa é o The Casualties.  Mesmo assim destacaremos os riffs de Jake, a disposição e o humor do baixista Rick, a simpatia de Jorge nos vocais  e o ritmo implacável de Meggers na bateria.  Ritmo pegado, porradão e o mais importante, casa cheia.  Sim, os “mimimis” da troca de ingressos foram atropelados por punks sedentos e suados.  A noite fluiu como nunca e curtimos novos sons com “Chaos Sound” e “Brothers and Sisters”, clássicos como  “Casualties Army”, “On The Front Line”, “Tomorrow Belongs to Us”, “Under Attack”, algo nem tão clássico como “Resistense” e o resto já é historia, fizeram a noite valer à pena, disso não há duvida. 

The Exploited

Já não haveria marcha atrás, o The Exploited pisou no Palco sem Wattie, se bem que Jake parecia um rejuvenecido Buchan com seu moicano vermelho e botas como nos bons tempos.  Abriram a noite com “Let’s Start a War” e tivemos a sensação de que o publico estava avaliando para saber se iria dar certo ou não, poucos se mexiam, o pogo ainda estava frio, com certeza a banda achou que dentro de nada voariam garrafas, tenis e qualquer outro objeto mas não foi assim.  O baixista Irish Rob segurou bem a onda nos vocais em musicas como “Beat The Bastards” e “UK 82” e o publico empolgou de vez.  Em “Fuck The System” tiveram a participação de integrantes do Code Red, o vocalista do Clowns também segurou a onda como já foi comentado acima e o desfile de clássicos e participação não pararam.  “War”, “U.S.A.”, “Sex and Violence” e “Chaos in My Life foram algumas das mais destacadas e à aquela altura tudo era uma festa. 

Foi uma noite memorável, uma noite na qual a atitude punk sobressaiu, aonde o fulano que pediu devolução do dinheiro deve estar tristonho.  





















BOOZE & GLORY, LA INQUISICIÓN, DROPOOLS e REBEL MINDS @ Estraperlo Club del Ritme 2017

BOOZE & GLORY, LA INQUISICIÓN, DROPOOLS e REBEL MINDS  
Estraperlo Club del Ritme 2017
Promotora: HFMN CREW
Texto & Fotos: Mauricio melo & SNAP LIVE SHOTS

Booze and Glory

Faço das palavras de Rubén, vocalista do quarteto La Inquisición, as minhas, ou melhor, dou minha interpretação do que ouvi.  “Se você é punk, seja qual estilo for e não está presente numa noite dessas, é melhor ter um bom motivo”.  Assino embaixo, ter quatro bandas no palco do Estraperlo Club del Ritme, com direito a novos focos de luz,  num sábado a noite com transporte coletivo funcionando perfeitamente a noite inteira e não comparecer, só por motivos de trabalho ou doença. 

KREATOR, SEPULTURA, SOILWORK & ABORTED @ Sala Razzmatazz, Barcelona em 23 de Fevereiro de 2017

KREATOR, SEPULTURA, SOILWORK & ABORTED 
Sala Razzmatazz, Barcelona 
23 de Fevereiro de 2017

Kreator

O clássico dos clássicos no que podemos considerar bandas formadas nos anos 80, Kreator e Sepultura chegaram ao final daquela década e invadiram os anos 90 como grandes expoentes do thrash metal.  Traçando um cronograma e avaliando a historia de cada grupo, percebemos de que tudo foi muito parecido apesar de países e continentes distintos.  Quarteto de adolescentes de um lado e de outro, muito improviso, equipamento ruim e atitude de sobra.  Sim equipamento ruim para o Kreator também ainda que achem que não.  Há pouco mais de dois anos estive conversando com Mille Petrozza que não duvidou em dizer que engana-se quem diz que os anos oitenta foi a época dourada do metal, tudo muito improvisado e equipamento barato,  o único brilho que havia na época era a criatividade.  Enfim, papo para outro dia. 

Me First & The Gimme Gimmes + Masked Intruders @ Sala Apolo, Barcelona, 10 de Fevereiro de 2017.



Falar de Me First and The Gimme Gimmes é falar de festa, curtição à toa e sem pretensão.  Porém queremos bem tocado, porque senão perde a graça e foi exatamente o que aconteceu, não a perda de graça mas sim o bem tocado. 

Há pouco mais de três anos a superbanda de covers pisou em Barcelona e esgotou entradas, ficou aquele sabor de quero mais.  Sim, para os desavisados o Gimme Gimmes é um grupo de cover, tocando (à sua maneira) hits dos anos 50, 60, country, pop, folk e  o que mais vier pela frente ou passar pela cabeça.  O quinteto formado por integrantes do Lagwagon, Face to Face e atualmente Bad Religion, já que Jay Bentley substitui Fat Mike (NOFX) no baixo, veio antecipar o lançamento do “novo” disco Rake it In: The Greatest Hits.   Não decepcionaram e nem saíram decepcionados já que o publico deu um show à parte.  Abriram a noite com “Summertime”, originalmente composta em 1934 e que figura no segundo disco da banda, deram sequencia com “Who Put The Bomp (in the Bomp, Bomp, Bomp)” e levantaram a galera em definitivo com “All My Lovin’” dos The Beatles, sim os rapazes de Liverpool continuam na boca do povo e o que dizer de “Sloop John B” dos Beach Boys misturados riffs de Teenage Lobotomy?  Riso fácil, stage divers, head surfers, suor e alegria. 

Destacamos outros pontos alto da noite a execução de  “Country Roads” (originalmente Take Me Home, Country Roads) e também “I Will Survive”, clássicos em qualquer idioma e em qualquer versão.  Chamou bastante atenção a maneira de como Jay Bentley curte estando na banda, como se estivesse de férias com seu bigodão, camisa estampada, calça e sapatos brancos.  Tivemos musicas com Ukelele e já no final a participação no Saxofone de um integrante do Los Mambo Jambo, banda bastante conhecida por aqui. 

Para encerrar, retornamos ao inicio da noite e damos destaque também para Masked Intruder, a banda de abertura, com um pop punk bastante aceitável e seus integrantes mascarados que nunca revelam identidade, veremos até quando.  Num geral a banda defendeu bem seu disco e atraiu atenção do publico. 















SOBRE NOSOTROS / ABOUT US

Mi foto
Black Flash by Snap Live Shots, al contrario de lo que muchos imaginan, no es un Blog de música pero un registro de una única persona en el mundo de la musica con una cámara de fotos en las manos. Casi todo el contenido ha sido registrado, editado y publicado por un único personaje. Amante del Rock en general, vio en la fotografia su gran oportunidad de acercarse de sus grupos favoritos y ver a conciertos por otra perspectiva.