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Post-Party Gasteiz-BCN Calling 2017


Post-Party Gasteiz-BCN Calling
12 de Novembro, 2017 - Sala Razzmatazz - Barcelona

Texto e Fotos:  Mauricio Melo & Snap Live Shots

Festivais que deixam rastro.  O tão badalado Gasteiz Calling que passou por Vitória, mais ao norte da Espanha com um cartaz que deu inveja a muita gente, incluindo Madball e a participação de Matt Handerson, Sick Of It All, Discharge, Youth Of Today, Municipal Waste, Satanic Surfers e muito mais teve um antes e um depois com um pré-festival e um pós-festival.   Diante da impossibilidade de marcar presença no festival, nos contentamos com o Post-Party Gasteiz-BCN Calling, como foi chamado o evento.  Uma tarde / noite com Municipal Waste, Youth Of Today, Death Before Dishonor, Toxic Shock, Trallery, nossos amigos do Appraise e os búlgaros do Last Hope.

Pois foi exatamente a banda Last Hope a encarregada de dar o tiro de partida antes mesmo das seis da tarde.  Publico pequeno e show igualmente curto, nada que comprometesse a qualidade da apresentação e ser o primeiro da tarde é sempre difícil.  Não muito diferente foi o caso do Appraise mas como a rapaziada é local o público se fez mais presente.  A banda aproveitou para tocar algumas musicas do recém lançado EP Leap of Faith.  
Vindo das ilhas baleares, Mallorca, tivemos o Trallery.  Sinceramente nunca tinha ouvido falar mas percebi que tinha perdido algo no meio do caminho quando vi um publico vibrante diante do palco, cantando todas as letras e pedindo mais ao final do show.  A banda toca o bom e velho Thrash Metal.  O mais interessante foi assistir aos belgas do Toxic Shock, foi como se juntássemos as tres primeiras bandas numa só, com elementos Thrash, Crossover, Punk e Hardocre em seu set e contando com um publico bem maior o fez um bom show.  Tanto que o Death Before Dishonor não conseguiu empolgar tanto, boa parte do publico se dispersou deixando o quarteto com a difícil missão de manter as atenções voltadas para o palco. 

Quem definitivamente não fez esforço para que isso acontecesse foi o Youth Of Today.  Ray Cappo, Porcell, Walter e Sammy chegaram com o jogo ganho e desfilaram um setlist intenso.  Por falar em intensidade, me custa lembrar uma fusão banda / público tão intensa quanto essa, foi uma mistura furiosa, louca, invadida.  Eram pés, mãos e cabeças voadoras.  Cappo bastante em forma, “Take a Stand”, “Positive Outlook”, “Make a Change”, “Can’t Close My Eyes” e mais um punhado de clássicos que deixaram o publico feliz e emocionado.  A galera do Tim Moshers que veio direto do sul da França não parou um segundo e contagiou a todos.  Palavras não são suficientes para descrever o momento. 

Só mesmo o Municipal Waste poderia manter a festa em alta com seu Thrash / Crossover made in 80’s, suas letras divertidas e debochadas meio que sem compromisso mas com um nivel bastante profissional.  Lançando disco novo, Slime and Punishment do qual incluiu um par de músicas como “Breath Grease” e “Poison The Preacher” e uma boa quantidade de petardos como “Mind Eraser”, “Unleash The Bastards” e “The Thrashing of the Christ” do aclamado Hazardous Mutation e mais adiante finalizando com “The Art of Partying”.  Volto a repetir, para quem não pode estar no Calling foi um grande presente passar uma tarde / noite com essas bandas. 

Para esclarecer:  Acima mencionei a galera do Tim Moshers.  É um grupo de franceses que percorrer boa parte da Europa atrás de shows e festivais com um único objetivo, se divertir, o que inclui subir no palco muitas vezes e saltar do mesmo.   Há anos estão na ativa, já são considerados uma lenda e praticamente todas as bandas que tocam com frequência no velho continente já os conhece.  Fácil de identificar, no Youtube, em vários festivais como Obscene Extreme ou Hellfest ou qualquer outro evento extremo, os cidadãos com uma camisa amarela e escrito nas costas IN PIT WE TRUST, que estão sempre agitando todas com um sorriso no rosto.  Dá um confere.































Barna N' Roll 2017


Barna N' Roll
The Adicts, Skatalà, Lagwagon, Berri Txarraki, Face To Face, Lendakaris Muertos, The Baboon Show, La Banda Trapera del Rio e Giuda.
Data:  22 de Julho, 2017
Local:  Poble Espanyol, Barcelona. 

Texto e Fotos:  Mauricio Melo & Snap Live Shots

Barna N Roll, uma aventura que se deu inicio ano passado, tendo em sua primeira edição o Bad Religion como nome principal.  Naquela ocasião foram 6 bandas e para a edição desse ano, 9 bandas formaram o cartaz deste festival punk, que vai ganhando espaço na cidade de Barcelona. 

CRUILLA BARCELONA 2017


CRUILLA BARCELONA 2017
Data e Local:   7, 8 e 9 de Julho, Parc del Forum, Barcelona
Texto e fotos:  Mauricio Melo & Snap Live Shots


Não, não nos esquecemos de resenhar o Cruilla Summer Festival Barcelona 2017.  Mas, diante de uma avalanche de compromissos e shows, finalmente sentamos para breves comentários.   “Nosso festival férias”,  nosso estar à vontade, de chinelos, bermudas e sem medo do frio, digo nosso incluindo quem fotografa, quem curte, quem trabalha e por aí vai, clima de verão total.    Então por isso mesmo farei uma resenha curta, um breve resumo dos dois dias e das horas que passamos dentro do festival.

Exatamente por se tratar de um festival com dimensões reduzidas, tanto fisicamente quanto no cartaz, as bandas não economizam setlist já que o tempo oferecido é maior do que o normal, comparando com outros festivais.   Por isso mesmo o Two Door Cinema Club ofereceu um set de mais ou menos duas dezenas de músicas e o povo agradeceu.  Abriram com “Cigarrettes in the Theatre”, os já identificáveis riffs de guitarra de Sam Halliday que desde o principio já havia colocado o publico no bolso quando entrou no palco vestindo a camisa do Barcelona FC, todo um clichê mas que por aqui funciona e bem.  Continuaram tocando temas mais antigos com “Do You Want It All?”, “This is The Life” e uma das mais celebradas foi “Undercover Martyn”.

The Lumineers foi a seguinte, seguindo o padrão indie que o festival apresentou para a primeira jornada.  Mais uma no formato Arcade Fire e que fazem a cabeça da juventude atual.  Talvez um dia cheguem mais longe mas por enquanto ainda tocam para um publico reduzido, só que esqueceram de avisa-los porque lá na entrada dos fotógrafos havia um contrato por assinar com uma serie de exigências, algo que nem o Arcade fez por aqui em sua ultima passagem.  Esta aí o exemplo entre o ser e o achar que é.  Tudo bem, vida que segue.  Dentre as mais destacadas estão “Ho Hey” (que título) e “Ophelia”, também merece destaque “Subterranean Homesick Blues” de Dylan. 

Responsável por arrastar grande parte do publico do primeiro dia, o Jamiroquai deu mais uma demonstração de classe musical, dentro de seu estilo, e o porque após tantos anos continua levando alegria para o publico.  Lua cheia, de frente para o Mar Mediterrâneo, simpatia de sobra de Jay Kay, um capacete de luzes coloridas que abria e fechava como num passe de magica, telão de fundo, entretenimento.  Está aí a palavra, entretenimento é a que melhor define a noite de Jamiro.  Abriu a noite com “Shake it On” de seu trabalho mais recente, não deixou de lado clássicos como “Space Cowboy” e “Emergency on Planet Earth” e “Canned Heat”.  O que sim Jay Kay deixou de fora foi sua movimentação de palco devido a seus recentes problemas físicos, que quase o impediram de seguir com a turnê deste verão europeu.  Aquela barriguinha aparente, uma roupa bastante simples mas se tratando da pessoa que é e a já comentada simpatia, só tínhamos ouvidos para sua voz e olhos para seu capacete.  Continua sendo um grande nome da musica. 

Para finalizar a primeira jornada tivemos o Los Fabulosos Cadillacs, banda esta que arrastou uma multidão, provocou uma histeria latina no festival.  Pouco antes da apresentação começar pareciamos estar num estádio argentino com toda aquela paixão que os hermanos vivem quando a bola rola.  Coisas que aprendemos morando fora do Brasil, até o anuncio da banda no evento pouco ou nada havia escutado falar sobre até perceber que todo amigo latino que tinha estava se derretendo com a possibilidade de vê-los.  Definitivamente para eles o grupo tem sua importância, algo que para mim, talvez porque a música latina nunca me foi encantadora ou porque antes de residir na Espanha o idioma poderia ser uma barreira, não passou de um bom show de música, agradável e interessante de assistir diante de toda paixão e delírio do publico.  “Calaveras y Diablitos”, “La Tormenta”, “Saco Azul” e “Revolution Rock” do Clash foram as mais aclamadas.  Nem mesmo um problema com o som na metade da apresentação abalou a festa. 

Pena mesmo foi chegar atrasado para o show do Little Stevens and The Diciples of Soul.  Mais conhecido por ser o guitarrista de Bruce Springsteen fez um dos shows da tarde não só tocando composições próprias e corvers que passaram por Chuck Berry, Jimmy Rogers, James Brown, entre outros dos que pude conferir.   Outro que chamou atenção diante de tantas exigências foi Ryan Adams.  O cidadão colocou contrato para fotógrafos, proibiu fotos com celular, alegou sensibilidade com luzes mas o palco tinha canhão de luz para todos os lados, obrigou aos fotógrafos a ficarem na mesa de som e não na barricada e depois exigiu ver as fotos antes de serem publicadas, ou seja, ele mesmo gostaria de aprovar ou desaprovar as publicações.  Desculpa senhor Adams mas perdi justamente o cartão de memória com as fotos de sua apresentação. 

Como o dia foi de exigências, a seguinte foi uma velha conhecida.  O Pet Shot Boys só autoriza fotos do lado esquerdo do palco.  Digo velha conhecida porque já passei por essa exigência antes mas o mais curioso era saber qual seria o lado esquerdo, o deles, de frente para o publico ou o nosso, de frente para eles.  Enfim, o importante foi que sim pudemos fazer nossas fotos e que a banda repassou sua carreira fazendo com que o Fórum se convertesse numa discoteca em clima de matinê.  “West End Girls” e “Domino Dance” foram algumas que chamaram atenção além dos corvers “Go West” e “Always on my Mind”.

Por que falei antes que o Pet Shop Boys fez a matinê do dia?  Porque quem colocou todo mundo para dançar de verdade foi o The Prodigy.  Sinceramente acho até que a banda merecia um festival mais invocado, mais irado, para verdadeiramente quebrar a banca.  Mesmo assim a festa foi evidente e engana-se quem acha que o trio está ultrapassado.   Também fizeram exigências, mais divertidas é claro.  Todos os fotógrafos de agencias foram barrados por não considerarem as mesmas veículos especializados em música e sim empresas que ganham dinheiro com imagens, lindo.   “Breathe” foi o cartão de visita, “Nasty”, “Wild Frontier” vieram na sequencia, não demorou para “Firestarter” abalar as estruturas.  “Invaders Must Die” também esteve presente e já em reta final “Smack My Bitch Up”, “Voodoo People” e “Poison”.   Fim de apresentação e o chão era um mar de objetos perdidos e de chapados a procura dos mesmos.

Uma vez mais o saldo foi positivo e esperamos algo mais rock para 2018.

Até. 

















Burning Heads @ Rocksound Barcelona 2017 Epitaph Years Setlist


Burning Heads @ Rocksound Barcelona 2017
Epitaph Years Setlist
13 de Junho de 2017
Texto e Fotos: Mauricio Melo & Snap Live Shots

Quem leu a resenha do D.R.I. e Hatebreed pode achar loucura, dois lugares diferentes e na mesma noite.  Sim, é possível!  Os promotores de ambos os shows combinaram para que um começasse ao final de outro, assim só foi necessário atravessar a rua, acomodar a camera e dizer olá Burning Heads.

Hatebreed & D.R.I. @ Barcelona 2018



Hatebreed e Dirty Rotten Imbeciles
Sala Razzmatazz 2 - 13 de Junho, 2017
Texto e Fotos: Mauricio Melo & Snap Live Shots. 

Muita gente se perguntou o porque de juntarem Hatebreed e D.R.I. numa mesma sala, numa mesma noite ou se a turnê era conjunta.  Não, nada disso.  Simplesmente a promotora HFMN tinha como disponibilidade de data, duas bandas, dois locais diferentes em sua agenda e uma possível divisão de publico.  São da mesma escola? Claro que não, mais justo dizer algo como influencia e influenciados ou algo próximo a isso. 

Também uma oportunidade de juntar dois publicos para que a velha guarda conhecesse o Hatebreed e a garotada tivesse uma idéia do que escutávamos há vinte ou trinta anos atras como é o caso de alguns. 

A verdade é que o Dirty Rotten Imbeciles apresentou um setlist de luxo para seus fãs e acreditamos que sim, agradou a molecada porque a barraquinha de merchandise vendeu bonito.  O quarteto dividiu o setlist em blocos de fase, ou seja, iniciou ao melhor estilo com “Who Am I?”, “I’d Rather Be Sleeping” e “Violent Pacification”, passaram a sua fase de cabelos longos e o disco Four of a Kind com “Slumlord”, “Dead in a Ditch”, “Manifest Destiny” e “Suit and Tie Guy”.  Visitaram timidamente o disco Definition com “Acid Rain”, apresentaram o novo EP com “Against Me”, “Anonymity” e “As Seen on TV”, retornaram aos headbangers com um dos momentos mais celebrados da noite com “Thrashard”, “Beneath The Wheel” e “Abduction” antes de finalizaram com “I Don’t Need Society”, “Mad Man” e “Five Year Plan”.  A banda saiu ovacionada, com um publico rendido e muitos se perguntavam se a banda consegue viver ou sobreviver da música.  Pela inconstancia demonstrada dos últimos anos e por entrevistas que fiz recentemente, diria que não.  Em alguma encruzilhada pegaram o caminho errado mas ainda há tempo para Kurt e seu inconfundível vocal e Spike e riffs que mais parecem impressões digitais, recuperarem o tempo perdido.

Máximo representante do hardcore da nova geração o Hatebreed passou por Barcelona para apresentar oficialmente seu ultimo trabalho, The Divinity of Purpose, abrindo o set com a mesma música que abrem o trabalho em estudio, “Put It To The Touch” e oferecendo em seguida o que o público quer com “Live For This”.  Banda sólida como sempre, boa movimentação de palco, invejáveis riffs entre Wayne e Frank e publico entregue.  “Proven”, “This is Now”, “Destroy Everything” e “I Will Be Head” ecoaram nos quatro cantos da sala, circle pits, foram formados com frequência mas para esse show o stage dive foi oficialmente vetado.  Sem problemas, existem outras maneiras de se divertir e gritando nos refrões é uma delas. 

Happy Birthday B.





















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Black Flash by Snap Live Shots, al contrario de lo que muchos imaginan, no es un Blog de música pero un registro de una única persona en el mundo de la musica con una cámara de fotos en las manos. Casi todo el contenido ha sido registrado, editado y publicado por un único personaje. Amante del Rock en general, vio en la fotografia su gran oportunidad de acercarse de sus grupos favoritos y ver a conciertos por otra perspectiva.