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AT THE DRIVE IN @ Barcelona 2016 - Crónica.

 AT THE DRIVE-IN 

Sala Razzmatazz Barcelona
10 de Abril 2016




Texto e video:  Mauricio Melo

Quando a oportunidade bate à porta.  Uma das bandas mais idolatradas da história recente da música, a reunião mais comentada e esperada dos últimos quatro anos, o desejo de muitos mas que apenas poucos afortunados podem abrir um sorriso e dizer: “sou um deles”.  Assim podemos resumir a sensação ao descobrirmos que o At The Drive-In, com formação clássica e responsável por Relationship of Command iria tocar a escassos dois quilômetros de casa.  O disco em questão é um dos mais aclamados e porque não, mais influentes da historia junto a outros clássicos como por exemplo The Shape of Punk to Come do conjunto sueco Refused, levando em consideração a geração mais recente do hardcore e deixando de lado os já conhecidos dinossauros do underground.  Ainda assim, corremos o risco de ficar de fora, lá estavam os ingressos à venda por semanas, à distancia de um clique mas que somente quando a sensação de ficar de fora bateu no corpo, tivemos o impulso para garantir entradas, afinal de contas, estava ali uma oportunidade única e que dificilmente voltará a se repetir.  

Um publico apaixonado, cantando tudo, hardcore com cara de nerd, bicho grilo punk, uma mistura tão louca quanto o som da banda.   A mesma não chegou com intenção de brincadeiras, abriram a noite com “Arcarsenal” após uma pavorosa e mais extensa introdução de Omar Rodrigues Lopez, que por sinal estava bastante animado com seus riffs e melhor com a atitude de palco que todos esperavam, dividindo vem os vocais e balançando o esqueleto.  Cedric Zavala tão incendiario quanto a noite em que liderou o The Mars Volta na mesma sala Razzmatazz há alguns anos, com direito a seus já conhecidos saltos e até um stage dive ainda no inicio do show.  



Na sequencia tivemos “Sleepwalk Capsules” e a histeria estava desatada, é impressionante o poder desta dupla Cedric / Omar, não que os outros integrantes não mereçam destaque mas tivemos a mesma sensação durante e após o show, aliás temos esta sensação até agora.  Esta dupla tem uma magia, um poder de hipnotismo que poucos músicos conseguem.  Particularmente, lembro com nitidez de quando tocaram aqui com o The Mars Volta e já mencionado acima, fiquei sob efeito de uma inexplicável emoção, passei uma semana repassando o que havia visto naquela noite.  Lembro também que havia uma menina agarrada as grades do local que se debatia como numa sessão de descarrego e ontem vi um publico como poucas vezes aqui em Barcelona, ninguém estava ali por acaso ou de passeio, sabíamos o que tinhamos diante de nossos olhos e ao alcance de nossos ouvidos, foi histórico.  

Ainda que escreva aqui que tocaram temas como “Lopsided” e “Metronome Arthritis” para o deleite de algum fã mais radical não temos como escapar do óbvio, Relationship of Command foi praticamente tocado por completo.  Em reta final tocaram “Enfilade” e encerraram com “One Armed Scissor” antes de destruir parte da bateria e espalhar as peças pelo palco, uma boa tática para não voltar para um possível bis.  Mas…depois de tudo descrito acima, não queríamos apenas um bis, queríamos mais uma apresentação completa, o que obviamente não aconteceu.      

Nota 10.  Passou para a história da sala e com méritos de sobra.

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Black Flash by Snap Live Shots, al contrario de lo que muchos imaginan, no es un Blog de música pero un registro de una única persona en el mundo de la musica con una cámara de fotos en las manos. Casi todo el contenido ha sido registrado, editado y publicado por un único personaje. Amante del Rock en general, vio en la fotografia su gran oportunidad de acercarse de sus grupos favoritos y ver a conciertos por otra perspectiva.